domingo, 3 de janeiro de 2010

Brave New World

“Avatar” vale pelo novo mundo que nos faz ver, de plantas extraordinárias, árvores sagradas, animais fabulosos que lembram as criaturas angulosas de Dalí, montanhas flutuantes saídas de um quadro de Magritte, um mundo verde, azul e fosforescente onde embarcamos com deslumbramento.
O argumento é que é fraco: sucedem-se as fórmulas, os gestos convencionais e estereotipados e senti pontadas de déjà vu, como se se tivessem enxertado bocados das histórias do Rei Leão, da Pocahontas ou do Shaka Zulu.
Coloquei com gosto os óculos 3D, gozei com os olhos da infância este novo mundo de James Cameron, mas continuo a preferir, definitivamente, um cinema de carne e osso.

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